Serie 'Família CQC' - Capítulo 4

No capítulo anterior...
No capítulo anterior... Tio Nelson chegou na casa da Família CQC pra agitar ainda mais a vida do irmão Marcelo, que por sua vez foi surpreendido por Mônica que amanheceu no computador...



Capítulo 4:

- QUE ISSO MÔNICA, VOCÊ AMANHECEU AÍ? – Marcelo levou um susto ao abrir a porta do quarto de Mônica, e ela por sua vez levou um susto ainda maior
- Bo-Bom dia pa-pai ! Er, porque o senhor não bateu a porta antes de entrar, er
- E POR ACASO EU TENHO QUE BATER A PORTA? SOU SEU PAI HORAS!
- Er, tá-ta certo, pa-pai , então...
- ENTÃO EU QUERO SABER, PORQUE VOCÊ AMANHECEU AÍ MINHA FILHA?
- Eu não a-amanheci aqui pa-pai, acordei agorinha mesmo!
- NÃO MINTA PRA MIM! ANDA, O QUE VOCÊ FICOU FAZENDO A MADRUGADA TODA NO COMPUTADOR?
Marcelo vendo que não adiantaria nada ficar perguntando, resolveu bisbilhotar no histórico do computador tudo o que Mônica andou fazendo.
- PARA PAI, O SENHOR NÃO TEM O DIREITO!
-TENHO SIM, FICA QUIETINHA MÔNICA!
E descobriu que Mônica passou a madrugada inteira conversando com um estranho ser de nome bizarro. Marcelo olhou firmemente para ela.
- QUEM É ESSE TAL DE 100% VIDA LOUCA? MÔNIICAAAAAA!!!
- Né-né nada, papai, é-é um amigo meu, só .
- Aham, sei... Amigo, essa história tá muito mal contada mocinha, só não resolvo isso agora, pois tenho que ir trabalhar e já estou atrasado, mas quando voltar... Aaaahhh você vai me contar direitinho essa história! OUVIU BEM?
- Ouvi papai -Mônica abaixou a cabeça
- Assim espero. Agora tenho que ir trabalhar, vê se saí desse computador, vá conversar com a sua vó, acompanhe o Rafael mais tarde, sei lá!
- Tá papai, entendi.
Marcelo então deu um beijo na testa de Mônica.
-Tudo isso que eu disse, é para o seu bem Môniquinha – Dizendo essas palavras, Marcelo saiu.
Os meninos já estavam à mesa tomando café da manhã junto com o tio Nelson, mas faltava alguém.
- Pai, o Danilo ainda não levantou – Marco denunciou o irmão
- Quer saber de uma coisa? Não vou ficar perdendo meu tempo com o Danilo, PACIÊNCIA! Ele já tem mais de 20 anos então sabe o que tá fazendo, assim espero. Eu só quero voltar pra casa mais tarde e não escutar ele reclamando: Ah, porque vocês não me acordaram?
- Bahhh é isso mesmo Marcelo! É assim que se fala tchê ! – Tio Nelson aprovou o comentário do irmão
- Bem, agora vou trabalhar pessoal, tenham um Bom dia e um ótimo trabalho também!
- Pro senhor também pai! – Os meninos responderam
- Ei, não vou ganhar beijinho não?
Todos riram
- Ah Rafinha vai dormir vai haha – Marcelo tirando sarro de Rafinha.
Depois de um tempo que Marcelo foi trabalhar, Rafinha levantou-se e anunciou que já estava de saída também.
- Foi ótimo passar este momento com vocês meus irmãos amados, mas a minha namorada está me esperando
- HUMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM!!!! – Os meninos mais uma vez ironizavam Rafinha
- Seus invejosos HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAA parei, benção vó, até mais tarde, Tio Nelson, depois quero levar um papo contigo pode ser?
- Beleza então
Felipe foi o próximo a levantar da mesa, despediu-se dos irmãos, pegou as suas coisas e saiu. Ele trabalha como guia num museu no centro de Lisboa, e aos finais de semana como instrutor de Tênis. Restaram Rafael, Marco, Oscar e Mônica que chegou depois. Rafael trabalha a noite, mas só aos finais de semana em casas de show cantando. Mônica, Oscar e Marco procuravam um emprego, e Marco de vez em quando fazia uns bicos. O único da família que não queria saber de trabalho era Danilo, ele era um caso sério, só queria saber de dormir e dormir.
Tio Nelson foi ajudar Palmirinha a tirar a mesa.
- Mãe, eu queria saber como é que o Marcelo teve coragem de ter 7 filhos.
- Eu também queria entender Nelson,mas eu gosto de ter 7 netinhos, acho divertido a casa cheia!
- Hum...sei... eu também quero ter 7 filhos!
- HAHAHAHAHAHAH só você mesmo Nelson,dá trabalho filho.
- Ah isso sim, uma vez ele ligou lá em casa desesperado querendo ajuda pra controlar os filhos que ainda eram crianças haha.
- Essa época foi complicada pro Marcelo, ele quase enlouqueceu !
Enquanto Palmirinha e Nelson conversavam, Oscar e Marco pra espantar o tédio resolveram jogar bola no quintal
- Marco, vamos jogar uma partida de futebol? Senão daqui a pouco a gente morre no tédio.
- Vamos sim Oscar! Será que a Mônica quer jogar também?
- HAHAHA eu duvido! Ela ta lá no quarto atualizando o Fã Clube do Juan sei lá do que, eu queria também ter um fã clube, comofas?
- Você tem que ficar famoso mano
- Mas eu queria ter um fã clube sem ser famoso
- Eu também!
- Ei, e o Rafael, será que ele não quer jogar?
- Tenho quase certeza que não, ele tá treinando as músicas que vai cantar mais tarde no show.
- Então deixa ele pra lá, vamos só nós dois aqui.
- Beleza.
Os dois foram para o quintal jogar bola, Adriane observava os dois de longe. Muitos minutos se passaram, ambos se divertiam muito. Num descuido de Marco, ele chutou a bola para a rua.
- AH Marco, vai lá pegar, daí quando você voltar é a minha vez.
- Pode deixar
Marco abriu o portão e foi pegar a bola, mas esta por sua vez sumiu, ficou procurando, procurando... Ficou parado no meio da rua olhando para todos os lados, até que uma mulher aproximou-se de Marco com a bola nas mãos:
- Por acaso isto é seu? - Mostrando a bola
- É sim, Obrigada por ter encontrado!
- De nada menino - A mulher olhava firmemente para Marco, seus olhos chegavam a brilhar
Oscar ficou olhando a cena de longe e pensava : “ Depois o Marco reclama de dor de cabeça, já não basta a Adriane pra colocar mal olhado, agora essa daí”
- Er, desculpa senhora, mas eu preciso voltar pra minha casa.
- Onde, qual dessas casas você mora?
- Não posso falar, papai ensinou que não devo conversar com estranhos, ah, a senhora é estranha, vixi, sinto muito mais tenho que ir.
- Não, espere rapaz, você mora naquela casa alí? (apontando)
- É-é, moro sim, mas tenho que ir agora
- Calma, calma! Era nessa casa mesmo que estava indo, preciso falar com Marcelo.
- Conhece meu pai de onde?
- AAAHH EU NÃO ACREDITO! SABIA QUE CONHECIA VOCÊ DE ALGUM LUGAR! – A mulher se emocionou e começou a chorar
- Eu não to entendendo mais nada
- Desculpa (enxugando as lágrimas), mas é que me emocionei agora, sou uma grande amiga do Marcelo, a tanto tempo quero conversar com ele mas agora que achei a casa!
- Ah sim! Porque não disse antes?
- Só queria confirmar primeiro, você tem mais 6 irmãos né? O mais novo é o Felipe.
- Isso! Nossa, mas você conhece bem a gente hein?
- Ô se conheço... Mais até do que você imagina
- Bem, meu pai tá trabalhando agora, mas vamos até minha casa, tomar um café.
- Obrigada Marco!
- Como sabe o meu nome? – Marco assustado com a mulher
- Sabendo rsrs
- Hum... Então vamos!
Marco entrou em casa com a mulher,sentaram-se no sofá . Oscar observava a cena sem entender nada.
- Vó, temos visitas!
Palmirinha então foi até a sala ver quem era, e quando viu... levou um susto tão grande que não escondeu a admiração.
- VOCÊ?
- Olá Palmirinha.
- NÃO ACREDITO NO QUE ESTOU VENDO! VOCÊ AQUI?
Nelson escutou a agitação e foi até a sala ver o que estava acontecendo;
- OHHHH!!!! MAS O QUE QUE É ISSO, BARBARIDADE TCHÊ VOCÊ REACENDEU DAS CINZAS CRIATURA?
Marco olhava os dois assustado, Oscar chegou na porta mais confuso do que nunca olhando a cena.
- Vó, Tio, porque estão assustados? É uma amiga do papai !

- Oi Palmirinha, oi Nelson - A mulher levantou
- Eu não to entendendo nada, alguém explica? – Marco ainda assustado
Palmirinha sentou e colocou as mãos no queixo, olhando a mulher ainda desconhecida por Marco e Oscar.
- Pelo amor de Deus vó, porque vocês ficaram assustados com a visita? Parece que viram um fantasma! – Oscar entrou na sala e sentou no sofá.
Nelson vendo que não tinha mais jeito, fez sinal para a mãe, como quem disse : “ Fale quem ela é”
- Oscarzito e Marco, esse assunto é sério. Ess-essa mulher, é-é... – Palmirinha tremia
- Deixa que eu falo Palmirinha, meninos, vocês não devem estar me reconhecendo, mas...
- Mas o que? Continua! – Oscar nervoso
- SOU EU MENINOS!, A MÃE DE VOCÊS!



Continua no próximo capítulo :D


Uma fanfic de: Aglaisse Ramona, twitter.com/AglaisseRamona
Retirada originalmente do Blog: Tas Maníacas, fctasmaniacas.blogspot.com

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3