segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Friendship or love?

Eu e ele não eramos muito amigos, apesar de estudarmos juntos à alguns anos. Lembro que estavamos no intervalo da escola eu, ele, uma amiga e um amigo meu; sempre fui muito carinhosa com meus amigos, e me deu vontade de abraça-lo, foi o que fiz, abracei-o, como sempre fazia, mas quando fui solta-lo, me deparo com ele olhando diretamente para meus olhos e segurando meus braços, sem saber o que fazer apenas sorrio, meus outros dois amigos, nem percebiam o que estava acontecendo, estavam distraídos, quando me dei conta, ele estava me dando um selinho, quer dizer, não foi um selinho, selinhos não são tão longos daquele jeito, depois ele continuou a me abraçar quando olho, meu amigo, estava distraido, conversando com uma amiga minha, acho que nem tinha percebido o que acabara de acontecer, mas não, ele tinha visto, e estava me olhando, com um sorriso sarcástico no rosto, fiz aquele sinal de silêncio para ele, ele apenas riu, e foi embora, junto com a amiga, ficamos eu e ele sózinhos ali, todos passavam, ninguém ligava, ninguém nos via e nós não viamos ninguém, apenas nos olhavamos, ele parou de me abraçar, porém ainda segurava meu braço, parecia que estavamos invisíveis, mas não estavamos, alguem o chama, e ele me fala apenas:
- Eu vou ali.
E antes que eu possa responder, ele vira as costas e vai embora. Então ponho fones de ouvido, e coloco a música no ultimo volume, só pra não falar com ninguém, me desligar do mundo, toca o sinal, subi para a aula de ciências assim que tocou, sentei no chão, e esperei alguem chegar para abrir a porta, não estava nem alegre nem triste, estava confusa. Até que poucos instantes depois, ele aparece, estranhei, ele nunca sobe assim que o sinal toca, ele estava quieto, nunca tinha o visto daquele jeito. Ele encostou numa parede e ficou olhando pro chão, as vezes me olhava, mas eu disfarçava o olhar quando percebia. As amigas dele da outra sala apareceram, ele ignorou todas elas nunca-o vi tendo aquela atitude com suas amigas. Ele saiu de perto delas, e sentou do meu lado, e não disse nada. Elas foram pra aula. O professor ainda não tinha chegado pra abrir a porta, estava estranhando, até que a inspetora da escola chegou e disse:
- O professor não veio, desçam para a quadra.
Ele levantou primeiro e esticou a mão para me levantar, eu segurei na mão dele e levantei, ele virou e tentou andar, mas não tinha soltado sua mão ainda, então disse:
- Espera, prometo que você vai jogar bola, me deixa fazer uma pergunta.
- Diz.
- Por que fez aquilo?
- Não sei, foi extinto.
- Extinto do quê?
- Sei lá, tava rolando um clima entre a gente, eu achei.
- Mas...
Ele não me deixou terminar, segurou minha mão, ia me beijar, até que a inspetora apareceu de novo e disse:
- Já falei pra vocês descerem, estão fazendo o que?
- Nada, já estamos descendo tia.
Respondemos quase ao mesmo tempo.
Descemos para a quadra e nem mais uma palavra foi dita. Ao chegar lá, sentei em um canto da arquibancada, puis o fone e comecei a ouvir música. Uma amiga minha chegou ao meu lado e perguntou se estava tudo bem. Contei toda a história para ela, confiava muito, e pedi para que não comentasse a ninguém, nem mesmo a ele, que eu tinha contado, ela me prometeu, e ainda me deu todo apoio que eu precisava. De repente, ele estava vindo em nossa direção, começamos a disfarçar, e mudamos de assunto, ele chegou e disse que queria falar comigo, então esticou a mão, e pediu que eu o acompanhasse, atravessamos a arquibancada, subimos a escada, ele sentou no chão, numa especie de degrau enorme, observando a quadra e fez sinal para que eu sentasse ao seu lado, sentei e ele me falou:
- Acho que precisamor terminar uma conversa.
Não respondi, esperei que ele continuasse.
- Eu sei, que não somos grandes amigos, mas de um tempo pra cá, não consigo parar de pensar em você, não da mais para negar esses sentimentos, sei que você espera alguém melhor, mas sei lá...
Eu fiquei sem reação, jamais pensei que um garoto como ele, que fazia bagunça todos os dias, em todas as aulas, não falava nada serio, poderia ser alguém que amava. "Ele só pode estar fazendo alguma brincadeira comigo", pensei.
- Ta, que tipo de brincadeira é essa?
- Não é brincadeira.
- Ah, você sempre, zoou com todos, como de uma hora pra outra pode sentir isso tudo por mim?
- Acredite em mim, por favor, eu brinco sim mas agora... agora estou falando serio.
Eu tento disfarçar o olhar, mas não consigo, ele procura olhar em meus olhos todos os momentos. "Será que é verade?", pensei.
- Sim é verdade.
Ele disse, como se ouvisse o que tinha pensado. Segurou minha mão, como se esperasse uma atitude minha, sem saber o que fazer, eu apenas sorri, achei que seria a melhor resposta, mas devo ter me enganado, ele soltou minha mão, e olho pra baixo, com um olhar de descepcionado. Não pensei duas vezes, coloquei a mão em seu queixo e levantei seu rosto em minha direção:
- Ei! O que foi? Eu ainda não disse nada.
- Eu sei o que você vai dizer, não quer nada comigo.
- Quem te falou?
- Aí, viu como é verdade.
- Deixe de ser bobo.
Me aproximei dele, segurei sua mão, e lhe dei um selinho, exatamente como ele tinha feito comigo mais cedo, depois o abracei e ele me disse:
- Não sei o que você fez pra mim, pra eu gostar tanto de você.
- Eu sei, retribui.
Ele sorriu, com um olhar de aliviado, e colocou sua mão sobre meu ombro, fiz a mesma coisa, e ficamos ali, até acabar a aula apenas olhando, sem falar nada.



Antes de qualquer coisa, esse "ele" é uma pessoa que conheço, mas isso não aconteceu, foi apenas um sonho, não adianta querer saber quem é, não vou contar u.u

7 comentários:

  1. dani-se!
    ata q vc vai mandar em mim...
    toh loka então...
    faço o q quero,naum o q vc manda...
    se manca...

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  2. dani-se!
    ata q vc vai mandar em mim...
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    faço o q quero,naum o q vc manda...
    se manca...

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  3. dani-se!
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  4. dani-se!
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  5. dani-se!
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  6. dani-se!
    ata q vc vai mandar em mim...
    toh loka então...
    faço o q quero,naum o q vc manda...
    se manca...

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  7. Deeh pode ter sido um sonho,mais foi um sonho lindo ! Parabéns adorei o post :)

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